Certa vez então tentei escrever sobre o tempo,
e o tempo ficou sobre mim todo o tempo.
Foi aí que eu pedi um tempo ao tempo.
O tempo falou pra mim
que ele mesmo é sempre assim
já faz tempo.
Eu sempre tento em vão fugir do tempo.
Sempre.
O tempo nunca sai da cola.
Nunca.
Não dá um tempo.
O tempo assombra meu presente.
Sempre assusta de repente,
quando a minha mente se dá conta
de que o tempo passou,
de quanto tempo está por vir
daqui a um tempo.
O tempo é presente,
foi passado e será futuro.
Queria saber quem inventou...
foi tão burro.
O tempo não existe pra quem faz o tempo.
O tempo terminou pra quem não reparou
que o tempo todo esteve lá de joelhos.
Os comandos do relógio são inversamente proporcionais.
Quando se quer que pare,
ele passa;
quando se quer que esfrie,
ele assa;
quando se quer o tempo,
ele some.
Nunca queira o tempo,
e ele será para sempre seu.
Um comentário:
Tempo, senhor dos destinos. Tempo que se vai e a gente nem percebe.
Obrigada pela visita lá no blog. =**
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