Ele. Ela. O Canalha estava indo pagar uma conta. Ela estava indo comprar roupas. Se encontraram no sinal. Os dois se viram. Os dois fingiram que não se viram. Namoraram há bastante tempo, na adolescência, durante um certo veraneio. Ela ficou achando que ele nem a notara. Ele a achou mais linda do que antes. Ele ficou achando que ela acharia horrível a barriguinha avantajada dele. Ela não lembrava como o bumbum dele era bonito. Atravessaram juntos. Ele olhando para um lado. Ela olhando para outro.Tentaram se evitar e conseguiram.
Ele entrou no banco incomodado consigo mesmo. "Como é que eu não falei com ela?", se culpava. Ele lembrou como era tímido na adolescência, como aquilo, de encontrar uma namorada da adolescência, de repente o afetava. Súbito, uma enorme crise existencial acometeu o Canalha. "Não. Espera. Tenho que ser racional.", começou a refletir consigo mesmo o nosso anti-herói. Ele lembrou que um amigo dele poderia ter o número dela, pois estudou com ela anos depois, e descobriu que já tinham namorado. Deu certo. Número na mão. Agora o que fazer? "Já sei", decidiu.
- Alô.
- Alô. Quem é?
- Se você me viu e também fingiu que não viu no sinal, vem ao banquinho em frente ao carrinho de pipoca, no segundo piso do Shopping agora.
- Como assim? Onde é isso? Perguntou ela, mas percebeu que após o convite, ele encerrara a ligação e também o próprio aparelho.
Ela ficou num enorme dilema. Mas a curiosidade era insuperável. Ela foi. Ao chegar, viu o banquinho, mas não havia ninguém. Ele fez a clássica brincadeira de vendar os olhos delas com a mão. "Eu sei que é você. Não acha que isso é óbvio demais?", perguntou. "Eu não estou querendo que você adivinhe quem é, só estou te ajudando. Você ia fechar os olhos mesmo que eu sei", provoca ele, enquanto se põe diante dela e encosta o rosto próximo. Tira as mãos e fala com os lábios quase encostados que está com saudade. A abraça. Mais forte. Beija o rosto. O canto da boca. Ela não resiste. Ela abre a boca. Espera o beijo. Ele se afasta. Ela fica sem entender.
- Alô.
- Alô. Quem é?
- Se você me viu e também fingiu que não viu no sinal, vem ao banquinho em frente ao carrinho de pipoca, no segundo piso do Shopping agora.
- Como assim? Onde é isso? Perguntou ela, mas percebeu que após o convite, ele encerrara a ligação e também o próprio aparelho.
Ela ficou num enorme dilema. Mas a curiosidade era insuperável. Ela foi. Ao chegar, viu o banquinho, mas não havia ninguém. Ele fez a clássica brincadeira de vendar os olhos delas com a mão. "Eu sei que é você. Não acha que isso é óbvio demais?", perguntou. "Eu não estou querendo que você adivinhe quem é, só estou te ajudando. Você ia fechar os olhos mesmo que eu sei", provoca ele, enquanto se põe diante dela e encosta o rosto próximo. Tira as mãos e fala com os lábios quase encostados que está com saudade. A abraça. Mais forte. Beija o rosto. O canto da boca. Ela não resiste. Ela abre a boca. Espera o beijo. Ele se afasta. Ela fica sem entender.
"Vem aqui", disse ele, puxando-a pela mão. Entraram numa das áreas de acesso de funcionários que a maioria das pessoas nem notam que existe. "Você tá me levando pra onde?", perguntou ela, ao mesmo tempo surpresa e sem palavras. "Pra onde você vai descobrir que quer ir tanto quanto eu", respondeu ele. Ele a encosta contra a parede. Olha nos olhos dela, e sem dizer nada a beija e a aperta contra ele. Ela se sentiu dominada, a mercê das ordens dele, e ensopada de vontade de obedecer. As mãos dele passeavam, ela até ensaiava dizer não, mas a boca dele, o jeito dele de conduzir era irresistível demais. Ele pôs o pênis pra fora e olhou nos olhos dela. "Vem". Ela foi. Pôs na boca. Movimentou as mãos. Ele segurou o cabelo dela. Ela gemia enquanto chupava. Gozou só de fazer sexo oral nele, ele disse que estava difícil de segurar. Ele a levantou, quis abaixar pra beijá-la também. "Não. Vem logo, antes que chegue alguém". Saia levantada, perna esquerda dela na mão direita dele, calcinha arredada... Ele foi.
Os dois gozaram juntos. Ela não gemeu mais alto dessa vez, mas ele percebeu porque ela também perdeu um pouco da força nas pernas. "Queria te dizer uma coisa", disse ele enquanto se recompunham. Ela fez sinal que ele poderia dizer. "Eu já te disse hoje que estava com saudades?", perguntou ele com um olhar cínico. Ela riu. Eles continuaram o "reencontro" depois...