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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 REALmente feliz!

Eu no museu Reina Sofia - Madri/ESP
Eu não sou muito ligado a horóscopo. Fico intrigado com a precisão com que os astrólogos descrevem a minha personalidade sem nunca ter me conhecido, mas não curto adivinhações, previsões do futuro. Não tenho nada contra quem acredita, mas comigo a coisa não funciona. Bom, não funcionava até o final de 2010. Vi no blog do excelente Antônio Rosa, Cova do Urso, além da mais perfeita descrição de mim mesmo enquanto pisciano, que em 2011 eu receberia muita grana, que eu teria que ter cuidado na hora de gastar e tals. Bom, pra minha "decepção monetária"o primeiro ano da nova década não me trouxe dinheiro. Já tive anos bem melhores em relação a isso, mas não posso dizer que não foi um ano rico. O ano que (já) passou foi o ano das viagens.

No ar-condicionado ao ar livre de Goiânia-GO
Eu sei que menti pra umas e uns. Sou do tipo que mente quando não quero passar vergonha (pronto falei). O fato é que até esse ano, eu nunca havia saído do meu querido e agora definitivamente inteiro Estado do Pará. No máximo havia ido ao oeste do Estado, na cidade de Marabá, e confesso que isso me frustrava. Então, em julho, fui ao Congresso da estatal UNE em Goiânia. E de quebra, além de sair pela primeira vez do estado de busão, ainda convivi com pessoas de todo país, com seus sotaques, costumes, trejeitos. Coisa deliciosa. Também experimentei pela primeira vez o que é receber vento frio que não vem de ar condicionado.

Menos de um mês depois, recebi o convite para ir à Jornada Mundial da Juventude (puxa-saco-do-Papa). Pela primeira vez viajei de avião (morrendo de medo) e saí do país. Também para um evento com muita gente, só que do mundo todo. Pude perceber como somos iguais e diferentes, lindos e exóticos, cada um com seu cada um. Não me sai da memória a gente dançando "cada um no seu quadrado" com as lindas argentinas. Bebendo de graça no bar espanhol porque simplesmente o dono gostou da gente - prometemos nos enfrentar na final de 2014 \o/. Lembro de estarmos entre cerca de cem brasileiros e mais de mil jovens de outros países, e só nós usarmos o banheiro pra tomar banho (blerg!). Enfim, não voltei de Madri vislumbrado com a Europa em crise, mas voltei satisfeito pelas histórias que trouxe de lá para contar, além da sensação incrível de ter visto de perto um Picaço (ui).


Em terras sulistas...
Em relação a viagens, não poderia deixar de mencionar a ida a terras sulistas. Lá me senti mais próximo das minhas adoráveis amigas Luna, Michele Pê, Mirella, além do genial Tonho. Infelizmente não pude encontrá-los pessoalmente, mas seja no chimarrão, seja no sotaque, eu os tive perto de mim. Além disso, o ano que passou foi ano que vivi a maior turbulência familiar da história da minha vida. De agosto a dezembro, só me via a mente os versos de Arnaldo Antunes: "A sua casa já desmoronou no meio da sala?". E em meio a isso, eu tendo que produzir minha monografia de conclusão de curso. Faltando 20 dias para o prazo final de entrega, menos da metade estava pronto. Consegui fechar isso com uma colaboração incrível de minha amiga Leila, mas tive que amargar um 9,5 no final, que me doeu pra caralho, pois sabia que o projeto que tinha era bom. Tanto que a banca reconheceu isso. Lembro do prof. Rodolfo comentando: "Se o Eraldo não tivesse viajado tanto...". Aff.


Jornalistas formadas/os - a melhor turma com quem estudei!
Na verdade, não espero nada de 2012, mas estou pronto para tudo. Descabaço o ano desempregado, mas ao mesmo tempo com perspectivas dos melhores empregos que jamais tive. Começo o ano frustrado ainda pelo 9,5 mas com a perspectiva de conseguir defender ótimos artigos. E entre desafios e oportunidades que fazem com que a vida pareça deliciosamente real, espero para mim e para todas as minhas amigas e meus amigos um 2012 que nos dê força para sorrir, coragem para chorar, e sapiência para discernir o que vale a pena gozar.