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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Salário mínimo de R$ 2.005,00








O DIEESE acaba de divulgar que o salário para manter as despesas das pessoas não só com alimentação, mas também com saúde, roupas, educação, transporte, etc. com base no preço desses produtos/ serviços em todo o Brasil deveria ser de R$ 2.005,00 (DOIS MIL E CINCO REAIS!!!!).
É engraçado o quanto saber disso provoca um misto de revolta e risos em nós, pois, não seria necessário que um órgão desses que muitos nem sabe o significado ou o que quer dizer a sigla (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos) dissesse isso. Basta olhar o quão o pai e a mãe de família rebolam no dia dia para que sua (s) família (s) possa (m) gozar o que merecem - no sentido mais divino da palavra.

Algumas pessoas costumam comentar que um salário mínimo desse volume faria com que as empresas tivessem prejuízo - na hora de arcar com a folha de pagamento - da mesma forma como a previdência quebraria, etc. Hora, raciocinem comigo, quando o povo recebe o décimo terceiro salário no fim do ano as empresas tem prejuízo ou aumentam seu lucro? Se o salário mínimo - e miserável - duplicado enche o bolso de todo mundo sem prejudicar ninguém, imaginem se tivéssemos um salário mínimo de dois mil conto todo mês? Alguém aqui acha que o povo ia ficar guardando o dinheiro em baixo da cama só pra ficar admirando as verdinhas?

Mas no nosso caso, o presidente anunciou que vai pagar no ano que vem um quarto do valor escrito como ideal pelo DIEESE, e isso sem contar que no ano que vem o salário mínimo ideal já será maior, devido a inflação. Ou seja, parafraseando Frei Betto, enquanto tivermos trabalhadores que não gostam de discutir política e economia, a política econômica no Brasil continuará sendo comandada por quem gosta - e gosta muuuuuuuuuuiiiito. Mas não se preocupem, porque apesar do descaso pelos pobres o Brasil continua pagando muito bem para os agiotas internacionais e banqueiros da vida.

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