Dessa vez, não sou eu quem contarei a história do personagem predileto da mulherada. Quem conta essa caça especial de "O Canalha" é a Mirella do blog Mi amore. Deliciem-se.
Carolina cresceu em uma família de médicos. Aos dezessete anos, iniciou o curso de Medicina em uma das mais tradicionais faculdades de seu estado. Ela era a previsibilidade em pessoa. No primeiro ano da faculdade, conheceu seu primeiro namorado, um “mauricinho” rico e convencional como ela, e com quem mantinha relações sexuais mornas e padronizadas, com orgasmos raros e tímidos. Manteve o relacionamento por oito longos e tediosos anos, até ela descobrir que ele a traía com a moça cuja família era a mais tradicional e influente da cidade.t
Estava há um mês sem namorado quando se mudou para um estado vizinho, a fim de iniciar um mestrado. Ao sair com os novos amigos da faculdade, viu aquele sujeito e teve arrepios. Ele era lindo, não podia negar. Moreno, musculoso e tatuado, andava de mãos dadas com uma garota linda, de pele bronzeada, longos e esvoaçantes cabelos loiros e usando um short curto, que exibia as pernas mais perfeitas que Carolina já vira em toda a sua vida. Sentiu arrepios e nojo porque o sujeito devorava Carolina com os olhos, sem se importar com a garota ao seu lado. “Canalha, não tira os olhos de mim mesmo com a namorada ao lado!”, pensou Carolina.
“Hum, carne nova no pedaço. E essa é diferente das outras.” Pensou Marcos, ao avistar Carolina. Ele não havia sequer terminado o Ensino Médio, mas sentia-se doutor no quesito “sexo feminino”. O recato e o luxo estavam estampados em Carolina. Ela estava elegantemente vestida com salto scarpin preto, saia social um pouco acima dos joelhos e uma blusa azul de seda, comprada em sua última viagem a Paris. Seu requinte se destacava aos olhos de Marcos, acostumado àquele mundo de microvestidos e macrodecotes. “Uau, um prato cheio para a minha luxúria”, zombou ele em pensamento, enquanto desfilava ao lado de Denise.
“Uma vadia totalmente louca por mim”. Era assim que ele definia Denise, a loira de pernas perfeitas. Marcos procurava Denise nas noites frias de inverno, quando não conseguia nenhuma gostosa carente e louca para ouvir umas mentiras sobre amor em troca de uma boa trepada. Ela procurava desesperadamente chamar sua atenção e agradá-lo, por isso vestia-se de modo vulgar e fazia sexo como uma puta profissional, gemendo falsamente a fim de que ele se sentisse “o cara” na cama. Denise vibrava de felicidade quando ele ligava nas sextas à noite, imaginando que, no fundo, ele a amava, por isso sempre voltava a ligar.
Denise sempre via Marcos na companhia de outras mulheres, mas contentava-se com as migalhas de carinho que recebia. Ela se enchia de felicidade quando ele falava, durante o sexo, e enquanto puxava seu cabelo, o quanto ela era uma putinha gostosa. "Ah, ele só tem medo de ter um relacionamento sério", pensava ela.
Agora Marcos estava ali, diante daquela garota linda e requintada, de pele clara e cabelos negros cuidadosamente penteados. Estava louco para sentir o cheiro e o toque daquele pele. Estava louco para desabotoar aquela blusinha de seda e despentear aqueles cabelos. Imaginou-se deslizando a língua por aqueles mamilos e teve arrepios ao imaginar o que ela escondia por debaixo de tanta banca. Estava morrendo de tesão e decidiu: precisava se aproximar daquela delícia.
Dias depois, Carolina não entendeu nada. Lá estava ela, em uma festa de acadêmicos. O que aquele ser desprezível estava fazendo ali? Marcos estava na sua frente, sorrindo gentilmente e lhe oferecendo uma bebida. Ela hesitou, mas decidiu aceitar. Iria manter-se à distância do sujeito e, afinal, estava em uma festa cheia de colegas. Que mal poderia lhe acontecer? Conversaram casualmente e Carolina se surpreendeu ao perceber que já havia contado que era médica, assim como seus pais e irmãos, que vinha de outro estado e que havia recentemente terminado um namoro de oito anos. Aquele cara era realmente bom de papo. E ainda era cheiroso e envolvente. Será que ele teria terminado com a namorada? Pensou Carolina, tentando, ao mesmo tempo, afastar a atração iminente que surgia dentro de si.
Começaram a namorar. Marcos nunca mais procurou Denise. Era perigoso, precisava conquistar Carolina. Precisava ganhar sua confiança. O sexo entre eles era maravilhoso. Marcos pirava com a pele branquinha, macia e cheirosa daquela mulher. Dedicava-se por horas a chupá-la e a explorar com as mãos e a boca cada pedacinho daquele tesouro. Carolina nunca sentiu tanto tesão com um homem. Chupava com vontade e rebolava como uma verdadeira safada. Ficava irreconhecível quando despia a fantasia de “boa moça”.
Dois meses depois, Carolina estava completamente apaixonada por Marcos e ele decidiu: “É agora. Não tem como falhar.” Levou Carolina para jantar. Vinho à vontade. Muito, muito vinho. Era sexta feira e, a uma da manhã, Carolina estava tonta. Marcos pediu que ela realizasse uma fantasia sexual dele. Disse que seria o homem mais feliz do mundo e que jamais esqueceria esse presente. Ela perguntou do que se tratava, com a voz embargada e acariciando as coxas dele. “Menage. Eu, você e outra mulher.” Ela estava prestes a dizer a ele que jamais faria aquilo quando percebeu os sinais de desapontamento em seu rosto. “Ok. Eu topo.”
Carolina e Denise. Ambas apaixonadas pelo mesmo homem e dispostas a agradá-lo. Ali, juntas. Denise quis beijá-lo. Ele pediu que beijasse Carolina. Ela beijou. Lentamente, sentiu os lábios macios da moça branquinha. Carolina estava em êxtase. As mãos de Denise eram quentes e ávidas. Exploravam o corpo uma da outra com maestria. Carolina desceu a boca e sugou de leve os mamilos de Denise, que gemeu de prazer. Com vontade, Carolina deslizou suas mãos pelas pernas perfeitas daquela loira sensacional. Denise virou-se e fez com que Carolina deitasse. Chupou-a com imenso tesão e Carolina gozou como nunca em sua vida. Denise também gozou, nas mãos de Carolina.
Foi só depois que notaram que Marcos não havia participado. Assistia a tudo sentado, gozando sozinho, extasiado com a cena daquelas duas mulheres incríveis. A loira e a morena. A recatada e a putinha. Sentia-se o homem mais feliz do mundo. Estava louco por elas. Apaixonado pelas duas. De um modo que nunca imaginou que seria.
Elas nada disseram. Vestiram-se e saíram, deixando Marcos sozinho e perplexo. Denise e Carolina nunca mais o procuraram. Não aceitavam as suas ligações. Não atendiam quando ele batia à porta de suas casas. Marcos nunca mais foi o mesmo. Ficava com outras garotas, mas aquelas duas não saíam de seus pensamentos. Carolina iniciou um namoro com um rapaz do mestrado, tempos depois. Denise continuava solteira, mas ficava casualmente com um ou outro cara nas baladas.
E nunca, nunca mais deixaram de se encontrar, assistir a filmes regados à pipoca, rir da cara do Marcos e gozar como loucas. “Programa de amigas.”, Carolina dizia ao namorado.
24 comentários:
Eu não esperava nada menos hot da Mi, ADOREI!!!
Façamos o seguinte : eu preparo as pipocas e espero vocês dois aqui, pode ser?
Fiquei animada!
Ahahahahaha
Beijos!
UAU esquentou tudo por aqui!!! rsrs....
Adorei!!^^
Saudades de vir aqui...
Beijos Eraldo,
Beijos Mirella, adorei a quentura das palavras, rs!!
Uma saída triunfal,
se o Marcos quiser o Bratz está por aqui ... rs
Adorei a historia, será que real? Rs =**
Hahahaha!! Ameiiii a história!!!
Lu,
Eu vou, prepara a pipoca! Será que vai precisar de pipoca! :x
O Eraldo não vai não, porque ele é casado! hehehehe
Suzana,
Obrigada! Já que é pra escrever... tem que ESCREVER, não é? Adoooro palavras "quentes"! hehehe
Alê,
Não é? Duas moças inteligentes. Deixaram o canalha chupando o dedo.
Paulo,
Mesmo assim canalha vc quer? É dos canalhas que eles gostam mais? hahaha
Lara,
Apenas devaneios de uma mente fértil. rsrs ;)
Rossana,
Fico feliz que tenha gostado.
ERALDO,
MUITO OBRIGADA pelo teu convite. Senti-me imensamente lisongeada por ter a oportunidade de escrever em um blog como o teu. Obrigada por me dar a oportunidade de mostrar minhas loucuras por aqui. Beijão
Ahhhhh, que legal!
Você escreve muito bem este tipo de texto Mi. Devia entrar para "Os imputáveis."
:)
E o Eraldo se delicia, hem?
;)
Bjs
Dessas vez o canalha se deu mal, elas foram mais canalhas..rs
Adorei o texto, parabéns à Mirella.
Beijos Eraldo
O Eraldo tá casado e eu não sabia?!
Poxa...que coisa!
:p
Quente, envolvente e deixou tudo no ponto por aqui! ( mesmo não gostando nem da MINHA periquita )
Adorei!
Dessa vez o canalha se ferrou,hehehehe! Muito bom!
Olha a Mi... botou o canalha no lugar... gostei de ver!!!
Eraldo, tô com saudades, caramba!
¬¬
historia "bacaninha", sexo é sexo fazer o que ?!
A-d-o-r-e-i!!! Já estava com saudade de passar por aqui. Estava mergulhada em um projeto, mas agora não vou mais me privar de suas paulinisses.
bjs
www.manualdoinseguro.blogspot.com/Little fashion books
Livro, o melhor presente. Livro personalizado, exclusivo.
muito bom!!!!
não vale o Atila Goyaz tirou as palavras da minha boca...rsrsrs...
o Canalha se dando mal... foi ótimo...
adorei o texto... parabéns Mirella
Com canalhas tem que ser assim mesmo! hahahahahaha
Amigo, obrigado pelo carinho da visita. Feliz Natal e um EXCELENTE 2011 prá vc e para todos aqueles que te circundam...bjoxxxx no coração!
Adorei o comentário de todos.
Fico feliz que tenham gostado. Obrigada!
Eraldo, vamos atualizar o blog? Estou com saudades dos seus textos...
:)
Beijos
Eraldo querido, saudades de você e tuas lucidas e picantes letras.
Gosto de você, assim de graça não é só pela presença é por gostar mesmo, simpatizo e pronto..rs
Vim te desejar um ano novo lindo!!
Que Deus lhe dê muita saúde, que tenhas amor, paz e prospere!!
Beijo, um abraço apertado.
UAU!
ADOREI!
"programa de amigas" kkkkkkkk
feliz ano novo!!
Obrigado a todas e todos que prestigiaram esse post feito pela Mi. Eu não acho que o Canalha cairia nessa, mas tudo bem. O herói tem que cair pra provar que é forte mesmo =).
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