Marina Silva Saiu do PT para tentar uma nova investida política no PV, legenda para a qual foi convidada a vir como candidata no pleito do ano que vem. Com isso, mais um dos poucos quadros, digamos, irretocáveis da ex-legenda de esquerda deixa o partido.
Não é com alegria que comento isso, pois sei que o Partido dos Trabalhadores significa o sonho, o suor e o sangue de muitas pessoas. A esperança de muita gente boa acabou sendo vendida por pouca gente escrota, caciques porquinhos/as que levaram o nome do outrora maior partido de esquerda da América Latina para a atual condição de maior partido da decepção coletiva dos últimos tempos.
Durante as palestras ministradas pela Senadora Marina Silva ao Fórum Social Mundial em Belém, muitos militantes gritavam a palavra de ordem: “BRASIL, URGENTE, MARINA PRESIDENTE!”. E depois (ou antes) dos gritos, com a fala da parlamentar do acre, as pessoas acabavam tendo a devida certeza do porquê da euforia. Uma mulher negra, com uma imagem típica de qualquer subúrbio, mas com um discurso finíssimo, uma postura louvável e uma aura de força e ternura, a ex-ministra conseguia (e consegue) aquecer nossos corações e iluminar nossas mentes.
Aí muitos podem se perguntar, quem é mais “presidenciável”, Marina ou Dilma? Óbvio que é Marina. Mas então por que o Partido dos Trabalhadores não aposta em Marina para presidente? Creio eu que não aposta porque Dilma já compactua com a sujeirada que o PT virou, e seria muito mais fácil de fazer os empresários, latifundiários e desgraçados afins aceitarem a Dilma Roussef do que Marina. Mesmo que Marina tenha um perfil muito parecido com o de Lula, no sentido de fazer com que a maioria do eleitorado se identifique com a pessoa candidata, o partido e o próprio Lula preferem apostar na manutenção dos vícios de uma república mal parida + políticas de compensações sociais como (pseudo) projeto político para o Brasil.
O que me entristece nessa história toda é o destino de Marina. Ainda que Gabeira, fundador do PV, seja um quadro respeitável para a história política desse país, inclusive para a pauta ambiental, ainda que haja uma tendência natural de grandes políticos ambientalistas como Marina migrarem para o PV, pelo próprio fato de Marina estar lá agora, eu não posso esquecer que o PV compactua com a matança ao fazer pacto, por exemplo, com o PSDB no Estado do Pará. Rogo para que Marina, que conseguiu não se corromper no PT, possa manter sua postura coerente também no atual partido. Quanto eleição do ano que vem, como diria o outro, pela interceção do diabo, seja o que Deus quiser.
Não é com alegria que comento isso, pois sei que o Partido dos Trabalhadores significa o sonho, o suor e o sangue de muitas pessoas. A esperança de muita gente boa acabou sendo vendida por pouca gente escrota, caciques porquinhos/as que levaram o nome do outrora maior partido de esquerda da América Latina para a atual condição de maior partido da decepção coletiva dos últimos tempos.
Durante as palestras ministradas pela Senadora Marina Silva ao Fórum Social Mundial em Belém, muitos militantes gritavam a palavra de ordem: “BRASIL, URGENTE, MARINA PRESIDENTE!”. E depois (ou antes) dos gritos, com a fala da parlamentar do acre, as pessoas acabavam tendo a devida certeza do porquê da euforia. Uma mulher negra, com uma imagem típica de qualquer subúrbio, mas com um discurso finíssimo, uma postura louvável e uma aura de força e ternura, a ex-ministra conseguia (e consegue) aquecer nossos corações e iluminar nossas mentes.
Aí muitos podem se perguntar, quem é mais “presidenciável”, Marina ou Dilma? Óbvio que é Marina. Mas então por que o Partido dos Trabalhadores não aposta em Marina para presidente? Creio eu que não aposta porque Dilma já compactua com a sujeirada que o PT virou, e seria muito mais fácil de fazer os empresários, latifundiários e desgraçados afins aceitarem a Dilma Roussef do que Marina. Mesmo que Marina tenha um perfil muito parecido com o de Lula, no sentido de fazer com que a maioria do eleitorado se identifique com a pessoa candidata, o partido e o próprio Lula preferem apostar na manutenção dos vícios de uma república mal parida + políticas de compensações sociais como (pseudo) projeto político para o Brasil.
O que me entristece nessa história toda é o destino de Marina. Ainda que Gabeira, fundador do PV, seja um quadro respeitável para a história política desse país, inclusive para a pauta ambiental, ainda que haja uma tendência natural de grandes políticos ambientalistas como Marina migrarem para o PV, pelo próprio fato de Marina estar lá agora, eu não posso esquecer que o PV compactua com a matança ao fazer pacto, por exemplo, com o PSDB no Estado do Pará. Rogo para que Marina, que conseguiu não se corromper no PT, possa manter sua postura coerente também no atual partido. Quanto eleição do ano que vem, como diria o outro, pela interceção do diabo, seja o que Deus quiser.
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