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terça-feira, 30 de março de 2010
Galos, Noites e Quintais - Aventura 2
quarta-feira, 24 de março de 2010
A Igreja como ela é - O Pastor
O Pastor
- É o pastor.
- Não vou atender.
- Mas que coisa feia. Atende o pastor, pois se uma pessoa ocupada como está te ligando uma hora dessas, provavelmente deve ser uma coisa muito séria.
- Então faz o seguinte. Atende aí e põe no auto-falante. Mas fica calada.
A evangélica sem entender muito bem o que estaria acontecendo faz como a amiga pediu.
- Alô!
- Diga, pastor. O que deseja?
- É que eu estou com uma dor.
- Hum.
- É uma dor que está me incomodando muito e acho que você pode me ajudar.
- Ah, é? E onde é que dói?
- Na minha virilha. Aqui bem perto da minha cueca.
A evangélica arregala os olhos. E imediatamente a que ia dirigindo colocou o dedo indicador entre os lábios dela.
- Na virilha, é? Mas se a dor é perto da cueca eu posso acabar pegando em algo santo.
- Ah, mas se esse acidente acontecer eu posso relevar.
- E se eu gostar do que pegar na cueca e parar de fazer massagem na virilha e só ficar massageando o que há dentro da cueca?
- Acho que posso perdoar esse teu pecado também.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Eleições 2010: ame seus predadores!

Há erca de cinco meses das eleições começamos a ver em toda parte pessoas e instituições repetindo o mesmo discurso: o voto é a maior arma do cidadão. Mas não é. De que adianta um cidadão ter direito ao voto se ele também não tem direito de conhecer tudo o que está por trás do processo? Quantas pessoas votam sem saber sequer quantas cadeiras de vereador o seu município disponibiliza? Quantas pessoas votaram nas últimas eleções na Helísa Helena (PSOL) e na mesma chapa votaram também em algum candidato a governador do PSDB e a senador do PT, por exemplo? Quantas pessoas votam pensando que as ideologias morreram com a queda do muro de Berlim? A maior arma do elitorado é o conhecimento do processo em vigor, arma da qual o povo brasileiro, especialmente os mais empobrecisos, são privados.
A campanha eleitoral continuará sendo idiota, voltada para pessoas "idiotizadas", para colocar no poder pessoas muito espertas. O sistema político brasileiro possui uma arquitetura maravilhosa de uma fortaleza projetada para impedir que o novo aconteça. Muda-se o verniz, mas as armas continuão voltadas contra nós, ainda que em governos como o atual, as migalhas que caiam "do céu" de forma mais generosa.
As eleições 2010 serão o auge de uma falsa polarização, na qual o mesmo projeto neoliberal será a enrabação o ponto em comum. Além disso, marcketeiros continuarão enriquecendo, militontos militantes continuarão esperando a teta pra mamar de boca aberta fazendo discurso de melhorias para o país ao eleitorado, etc., etc., etc... Apesar disso, não perdi as esperanças, juro!
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Fotos: Google.
terça-feira, 16 de março de 2010
um MEIO e não um FIM

Não estou aqui fazendo qualquer apologia à pobreza, e também, como qualquer pessoa que não rasga dinheiro, entendo a importância do dinheiro como um MEIO para conseguirmos conquistar muitas coisas. Mas o dinheiro deve ser sempre um MEIO e não um FIM.
Um casal que se ama, supera junto qualquer adversidade. E se não superarem logo, terão um ao outro como suporte. Agora, se a vida do casal estiver baseada em valores efêmeros ou superficiais, como a riqueza e o luxo, obviamente o casamento estará alicerçado em areia com vigas de papel.
O mesmo vale para os filhos. Quem acostuma o filhos com luxo são os pais, e eu duvido que uma criança não prefira ter a atenção e o carinho dos pais modestos financeiramente a viverem uma vida de luxo sendo educados por babás e o Cartoon Network.
sábado, 13 de março de 2010
Mosaico de Eus em debate

Eu mal humorado: - Eu gostaria de começar. Eu, que sempre fiz ótimas amizades com toas as pessoas com quem trabalhei em toda a minha vida, eu que nunca tive inimigos, nos últimos dois anos briguei mais e fiz mais inimizades do que em toda a minha vida. E a primeira vez também tenho tamanha decepção com pessoas a quem antes julgava amigas. Minha vontade agora é de abandonar tudo. Mandar todo mundo pra casa do caralho.
Eu auto-crítico: - Na verdade, antigamente eu não era assim tão reconhecido por um número relevante de pessoas. Acho que isso subiu a minha cabeça e agora estou colhendo os louros da mina arrogância.
Eu complacente: - Olha, se fosse esse o problema eu ficaria até mais tranquilo, mas o problema não é assim tão simples, creio. Existe muito mais coisas envolvidas nesse assunto. Quando eu erro, e esse erro é evidente, eu me sinto mal, mas pelo menos sei que eu, e apenas eu, tenho o poder para consertar as coisas, mas fui vítima de uma injustiça. Estou me sentindo isolado; eu que sempre procurei a solidão por opção, pela primeira vez em minha vida estou me sentindo aprisionado nela.
Eu sensato: - Eu já sei o que vou fazer. Vou me isolar de todos, porque não vejo mais motivo para continuar com pessoas que não me r[nesse momento o verdadeiro eu sensato liga]espeito...
Alguém liga o viva-voz e todos escutam a súplica do verdadeiro Eu sensato:
- Meus caros, eu nunca consigo chegar a tempo quando a situação está descontrolada. Por isso, peço encarecidamente que enquanto eu não conseguir chegar, vocês encerem o debate e não tomem qualquer decisão. E, principalmente, não ouçam esse Eu Sensato Fake que sempre tenta passar por mim nessas horas.
O Eu sensato foi aclamado presidente do Mosaico de Eus, e todos procuravam respeitá-lo na medida do possível. A sua proposta de não tomar nenhuma decisão foi aceita por todos, mas infelizmente o debate não pôde ser encerrado imediatamente. O travesseiro, testemunha fiel da maioria das confrarias do mosaico, nessa noite foi revirado de um canto ao outro. Sua função primeira de ajudar no sono não foi utilizada, e já que não podia dar concelhos, pelo menos ficou ao lado de todos até o fim, na alvorada.
A confraria seguiu então, com os eus do meu mosaico falando um a um, cada um mais preocupado que o outro, cada um mais machucado que o outro, até que o silêncio da noite se desfez, e o fim de semana sempre muito puxado tratou de interromper o debate, para o meu bem.
terça-feira, 9 de março de 2010
Semana (disque) da Mulher
A mulher viveu milênios de segregação, e isso se deu até o ponto em que os músculos falavam mais alto do que a foça do pensamento, mas quando um tapa dada sem mão passou a doer muito mais, a mulher foi penetrando por trás dos homens, galgando seus espaços no seco. O homem geme, mas no fundo ele gosta desse terra, porque as mulheres inteligentes dão muito mais tesão aos homens. A maioria dos homens só pensa com a cabeça de baixo, por isso, mesmo as mulheres não muito inteligentes sabem exatamente como dominar a macharada.
Hoje em dia, mais do que nunca, as mulheres casam com os homens ricos e
Há quem diga que as mulheres estão se vingando, aproveitando-se exatamente das fraquezas dos homens que até bem pouco chamavam a mulher de sexo frágil. Há quem veja nisso um processo natural e/ou uma conquista política. Mas eu, tarado confesso, dispenso a metafísica e prefiro me declarar logo um escravo, e torcer para que mais e mais mulheres me usem como queiram.
O Arnaldo Antunes pensa como eu, pelo visto...
quarta-feira, 3 de março de 2010
Procuram-se respostas
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Por que quando um gay quer xingar um heterrosexual ele o chama de veado?
Por que um cara que nasceu num estábulo e morreu pregado numa cruz serve tanto de motivação pra quem quer enrricar e viver uma vida sem problemas?
Se a Terra gira em torno do Sol, porque 365 dias por ano podemos observar o Cruzeiro do Sul?
Raciocinem comigo: Vento é ar em movimento. Na Lua não há ar, logo não há vento; então porque a bandeira de Nil Armstrong tremulou?
Se todo político é ladrão, por que o povo continua votando?
Por que os pais tem medo de que os filhos dos outros façam com suas filhas o que gostavam de fazer com as filhas alheias?
Por que os machos de plantão vivem dizendo que vão comer o cu dos outros, como se só fosse gay quem dá?
E se os filhos dos governantes dependessem do SUS?
Se quando o povo recebe o décimo terceiro salário a economia aquece, o mercado contrata e todo mundo sai ganhando, por que não aumentam o salário de uma vez?